sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Uma em cada quatro mulheres tem problemas na hora do orgasmo

De acordo com um novo estudo, a medicina não está a tratar corretamente este público – não há pesquisas suficientes sobre a satisfação sexual feminina, e isso explicaria os altos índices de mulheres com problemas nesse sentido.

Segundo Waguih William IsHak, psiquiatra do Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles, a dificuldade ou a incapacidade de chegar ao orgasmo é a segunda maior reclamação feminina sobre o sexo (a primeira é falta de desejo sexual). De acordo com o médico, há muitos métodos para curar esses problemas através de terapia, mas nenhum remédio foi desenvolvido para tentar livrar as moças desse problema.

Produtos que podem ajudar:
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Para você saber se tem anorgasmia, ou seja, incapacidade de ter um orgasmo, a falta do clímax deve ser persistente (deve ocorrer na maioria das relações sexuais) e a vida da paciente deve ser afetada por isso – tanto a qualidade do seu relacionamento quanto sua auto-estima. Segundo Waguih, se a paciente não se incomoda em não ter orgasmo, significa que ela não tem anorgasmia.

De acordo com ele, a maior parte dos casos de falta de orgasmo também não chegam aos ouvidos dos médicos por simples vergonha das pacientes – elas ficam com medo de que um tratamento fosse complicar ainda mais seus relacionamentos, então não falam nada ao médico.

Mesmo para pacientes que procuram os cuidados médicos, o tratamento ainda é complicado. Não há um número padrão de orgasmos que uma mulher deve ter por relação sexual – os médicos devem considerar uma série de fatores como idade, experiência sexual, satisfação e a qualidade das preliminares.

Achar as raízes da anorgasmia é outro problema. Muitas vezes ela é psicológica, causada por algum abuso sofrido no passado, falta de auto-estima ou então por um sentimento de culpa por estar fazendo sexo. Relacionamentos complicados e falta de conversas sobre o sexo também podem causar o problema.

Mas há mulheres que possuem problemas de ordem médica. Problemas nos rins, fibromalgia e artoesclerose (quando as artérias ficam mais estreitas por causa do colesterol) estão associados com a anorgasmia. Outro problema comum é a fraqueza dos músculos pélvicos depois que a mulher passou por um parto. Mudanças hormonais, principalmente causadas por medicamentos (como antidepressivos) também podem causar anorgasmia.

Nesses casos, há alguns tratamentos disponíveis no mercado. Para a fraqueza de músculos há uma série de exercícios chamados Kegel que podem ajudar a mulher. Pacientes que tomam antidepressivos e sofrem com a anorgasmia devem conversar com seu médico sobre a possibilidade de trocar de medicamento para algum que não cause efeitos colaterais sexuais. Alguns outros estudos apontam para a possibilidade de usar outros suplementos hormonais, como estrogênio e testosterona: mas o estrogênio em excesso é ligado ao desenvolvimento de câncer, enquanto a testosterona pode ter características “masculinizadoras”.
[LiveScience]

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